A perda auditiva é um problema que atinge grande parte da população mundial e pode atingir pessoas de todas as idades. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que mais de 7% da população brasileira – mais de 15 milhões de pessoas – sofra de algum grau de deficiência auditiva.
A perda de audição em músicos é consideravelmente mais comum do que entre a população geral. Músicos com vários anos de experiência são os principais afetados: estudos realizados com músicos de orquestras indicam que até metade dos profissionais relata algum tipo de distúrbio sonoro: de zumbido no ouvido a perda auditiva severa.
Existem muitas causas diferentes para a perda auditiva. Perfurações no tímpano, infecções no ouvido (como a otite), efeitos colaterais de medicamentos, exposição a barulho intenso e idade avançada são algumas das causas possíveis. É muito importante procurar um médico a qualquer indício de perda de audição ou de qualquer outro sintoma de doenças do ouvido.
Música alta pode causar perda auditiva?
A exposição a quaisquer ruídos de forte intensidade pode causar perda de audição. Música alta, com ou sem fones de ouvido, é com certeza um dos principais fatores de perda auditiva por ruídos.
Sons acima de 85 dB podem causar danos à audição em períodos prolongados de exposição (cerca de 8 horas ou mais). Cada 5 dB acima disso diminui o tempo seguro de exposição pela metade. Pessoas mais sensíveis podem sofrer perda auditiva com sons de menor intensidade ou com menor tempo de exposição.
Uma pessoa que assiste um show próximo às caixas de som ou a um músico que toca seu instrumento no palco, por exemplo, pode estar submetida a um ambiente cuja intensidade sonora pode ultrapassar os 110 dB e, assim, causar danos em pouquíssimo tempo: nessa situação, poucos minutos de exposição já pode causar danos permanentes à audição.
Como os músicos podem se prevenir de perder a audição?
Existem algumas medidas para prevenir a perda de audição em músicos. O uso de protetores auriculares é recomendado sempre que possível para todos os profissionais.
Limitar o volume é muito importante. O tratamento acústico dos locais de ensaio pode tornar possível a diminuição do volume dos amplificadores por não haver a necessidade de competir com ruídos externos. Nos shows, os monitores de chão podem ser substituídos por monitores in-ear, especialmente moldados para os ouvidos de cada músico, que podem ter o seu volume controlado e apresentam bom isolamento acústico.
Se afastar das fontes sonoras, como das caixas de som, pode também ser uma medida de prevenção. Se colocar a uma distância considerável das caixas de som resulta em um nível de pressão sonora aos ouvidos inferior ao de alguém que está muito próximo delas.
Exposição à música alta pode causar zumbido no ouvido?
Sim. O zumbido não categoriza uma doença em si, mas sim um sintoma. Sua principal causa é a perda de audição, então o aparecimento do zumbido pode ser um indicativo de uma perda auditiva de qualquer grau, mesmo que esta ainda não tenha sido percebida pelo paciente.
O zumbido pode aparecer após a exposição a ruídos muito altos, como os que podem ser encontrados em proximidade a caixas de som em um show, festa noturna ou outros eventos, ainda que não haja perda de audição.
O zumbido no ouvido pode ser temporário ou permanente e pode não ter cura. Existem diversos tratamentos para amenizar o sintoma nos casos crônicos, que podem levar até a não percepção em uma parte dos pacientes.
É possível ser músico e não ter perda de audição?
Sim, existe sim a possibilidade de ser músico e não ter perda de audição, mas para isso é necessário o uso de medidas de prevenção e acompanhamento médico. Quando acontecem, os danos auditivos e o zumbido no ouvido causados pela exposição prolongada a ruídos, mesmo sem ter cura, podem ser tratados.
Quando falamos de acompanhamento com médico otorrinolaringologista, falamos da realização de exames para que a audição seja monitorada. O exame de audiometria nos dá essa informação, ele é muito importante, pois pode identificar distúrbios auditivos em qualquer grau e possibilita o tratamento das doenças antes que essas se agravem. É fundamental que todas as pessoas façam o exame pelo menos uma vez na vida e é muito importante que músicos o realizem periodicamente para que haja o cuidado de não se perder seu principal instrumento: a audição.
O ISBO, Instituto Sandra Bastos de Otorrinolaringologia, é especialista em atendimento médico para pacientes com perda de audição, zumbido, tontura e sensibilidade sonora e em exames como a audiometria, dentre outros. A Dra. Sandra Bastos é diretora técnica do ISBO e otorrinolaringologista atuante, com grande experiência na área e especialização no Brasil e Inglaterra.
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