Imagine estar em um restaurante e, em vez de aproveitar a conversa, cada som de talheres batendo ou copos sendo colocados na mesa provoca desconforto intenso. Para muitos pacientes, esse cenário é real e constante. A hiperacusia tem tratamento, mas quando não tratada, ela transforma situações comuns em desafios diários. Sons que a maioria considera toleráveis se tornam insuportáveis.
Essa condição afeta não apenas os ouvidos, mas também a vida social, o trabalho e até o sono. Reconhecer os sintomas cedo e buscar ajuda com um otorrinolaringologista é essencial. Afinal, sim, a hiperacusia tem tratamento, e quanto antes o diagnóstico é feito, maiores são as chances de recuperar a qualidade de vida.
O que é a hiperacusia e como ela se diferencia de outros distúrbios sonoros

A hiperacusia é uma alteração auditiva caracterizada pela hipersensibilidade a sons. Isso significa que o paciente percebe ruídos comuns como intensos demais, causando dor, irritação ou até ansiedade.
Mas é importante não confundir:
- Zumbido no ouvido: percepção de som interno (como chiado ou apito), sem fonte externa.
- Misofonia: intolerância a sons específicos, como mastigar ou digitar, que desencadeiam reações emocionais fortes.
- Hiperacusia: sensibilidade generalizada, em que qualquer som pode ser desconfortável.
Essa diferença entre hiperacusia e misofonia é crucial, porque direciona os caminhos do tratamento. Muitas pessoas passam anos achando que têm apenas “zumbido”, quando na verdade estão diante de uma condição mais complexa.
Causas e fatores associados à hiperacusia
A hiperacusia pode surgir de diferentes contextos. Entre os principais fatores, estão:
- Exposição prolongada a ruídos intensos, como shows, ambientes industriais ou uso frequente de fones de ouvido em volume alto.
- Traumas acústicos ou físicos na região da cabeça e ouvido.
- Alterações neurológicas, como lesões no sistema auditivo central.
- Condições associadas, incluindo o zumbido no ouvido e a perda auditiva.
Além da parte física, não podemos ignorar o impacto emocional. A dificuldade em lidar com sons pode levar a isolamento, queda no rendimento profissional e até sintomas de ansiedade. É comum que pacientes relatem que passaram a evitar lugares barulhentos, restringindo atividades sociais.
Como é feito o diagnóstico da hiperacusia no ISBO

O diagnóstico correto é um passo fundamental. No ISBO – Instituto Sandra Bastos de Otorrinolaringologia, a avaliação vai além da consulta clínica. São utilizados exames de alta precisão para entender cada detalhe da audição do paciente.
Entre os principais recursos, estão:
- Audiometria, incluindo variações como audiometria de altas frequências e audiometria infantil.
- Acufenometria, que auxilia especialmente em casos de zumbido.
- Processamento Auditivo Central, que analisa como o cérebro interpreta os sons.
- PEATE/BERA/ABR, exames que avaliam a resposta elétrica do nervo auditivo.
Esse conjunto garante um diagnóstico da hiperacusia completo e detalhado, permitindo descartar outras causas e traçar o melhor plano de tratamento.
Tratamentos modernos e baseados em evidências para hiperacusia
A pergunta que muitos fazem é: hiperacusia tem tratamento? Sim, e as opções atuais são cada vez mais seguras e eficazes.
As abordagens incluem:
- Terapia sonora: sons suaves são introduzidos de forma controlada, ajudando a dessensibilizar gradualmente o sistema auditivo.
- Treinamento auditivo em cabine: técnicas realizadas em ambiente controlado para ampliar a tolerância a estímulos sonoros.
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): indicada para auxiliar no impacto emocional e no controle da ansiedade associada ao problema.
- Apoio psicológico contínuo, que muitas vezes é decisivo para a adesão ao tratamento.
É importante entender que não existe fórmula única. Cada paciente tem uma história, e o tratamento precisa ser adaptado para suas necessidades específicas.
Tecnologias e recursos que auxiliam no controle da hiperacusia
A medicina evoluiu muito nos últimos anos, e hoje existem recursos que tornam o tratamento mais preciso. Entre eles:
- Softwares de reabilitação auditiva, que ajudam na adaptação gradual a sons cotidianos. Esses softwares devem ser utilizados apenas mediante recomendação expressa do otorrinolaringologista, após a realização de exames que comprovem que este tipo de solução é mais efetiva.
- Aparelhos auditivos programáveis, ajustados não apenas para perda auditiva, mas também para auxiliar em terapias sonoras.
- Cabines de treinamento auditivo, exclusivas em clínicas especializadas, onde o paciente vivencia estímulos controlados que ajudam a reeducar a audição.
Essas tecnologias tornam o caminho mais seguro e confortável, permitindo que o paciente volte a frequentar ambientes antes evitados.
Hiperacusia tem tratamento: o diferencial do ISBO no cuidado de pacientes com sensibilidade sonora

O ISBO, fundado pela Dra. Sandra Bastos, é reconhecido pelo cuidado humanizado e pela integração entre diferentes áreas da saúde. A instituição vai além da otorrinolaringologia, unindo profissionais de psicologia, fonoterapia e outras especialidades para garantir um tratamento realmente completo.
Além disso, o paciente encontra no ISBO:
- Diagnósticos precisos, com uso de exames especializados.
- Acompanhamento multidisciplinar, unindo corpo e mente.
- Ambiente acolhedor, pensado para reduzir a ansiedade durante consultas e terapias.
- Acompanhamento de longo prazo, essencial para monitorar os resultados.
Esse cuidado integral é um dos grandes diferenciais do instituto.
Viver bem mesmo com a hiperacusia é possível
Conviver com a hiperacusia não é simples. Mas é importante reforçar que a hiperacusia tem tratamento. Com o suporte de especialistas em otorrinolaringologia, uso de terapias modernas e acompanhamento psicológico, é possível recuperar a qualidade de vida e retomar atividades que antes eram um desafio.
O ISBO é referência nesse cuidado. Sob coordenação da Dra. Sandra Bastos, o instituto une ciência, tecnologia e acolhimento humano para ajudar pacientes a encontrarem o equilíbrio entre a audição e o bem-estar emocional.
Se você sente que os sons do dia a dia têm se tornado insuportáveis ou se já convive com zumbido no ouvido, não ignore os sinais. Buscar ajuda é o primeiro passo para transformar sua forma de ouvir e de viver.
Para conhecer mais sobre o tratamento do zumbido e agendar sua consulta, visite o ISBO e descubra soluções pensadas para sua saúde auditiva e bem-estar.
Se você quer se manter informado sobre questões pertinentes a temas como zumbido, tontura, hiperacusia, misofonia e perda auditiva, acompanhe o ISBO nos links a seguir para não perder nenhuma novidade:
Até a próxima!