A saúde dos ouvidos costuma ser uma daquelas áreas que a gente só se lembra quando algo incomoda. Mas a verdade é que exames auditivos não servem apenas para detectar problemas. Eles ajudam a prevenir, acompanhar mudanças naturais da audição e entender sinais que às vezes passam despercebidos, como um apito discreto ao deitar, uma tontura que insiste em voltar ou aquela dificuldade de entender conversas em ambientes ruidosos.
Neste guia, você vai entender quando avaliar a audição em cada fase da vida, quais exames fazem sentido dependendo da idade, como identificar sinais de alerta e por que o acompanhamento com um otorrinolaringologista é tão importante. E, claro, como o ISBO, liderado pela Dra. Sandra Bastos, oferece um cuidado especializado para quem convive com zumbido, sensibilidade sonora, tontura ou perda auditiva.
Um caminho que muda conforme a idade

Ao longo da vida, passamos por transformações naturais na audição. Algumas são esperadas, outras pedem atenção. Mesmo assim, muita gente só procura ajuda quando o incômodo se torna insuportável. Por isso, organizar o cuidado por faixa etária ajuda famílias e cuidadores a saberem quando agir e o que observar, sem alarmismo.
Antes de entrarmos nas faixas etárias, vale um lembrete importante. O ISBO não realiza triagem neonatal, que é o primeiro exame de audição do bebê ainda na maternidade. Mas grandes partes do acompanhamento auditivo ao longo da vida, incluindo audiometria, acufenometria e avaliações mais específicas, fazem parte da rotina de cuidado do instituto.
Primeira infância e fase infantil: onde tudo começa
A fase infantil é marcada pelo desenvolvimento da linguagem. Ou seja, qualquer alteração auditiva pode interferir na forma como a criança aprende a se comunicar, interpretar sons e se relacionar com o mundo.
Mesmo que o bebê tenha passado pela triagem neonatal, é importante manter atenção nos primeiros anos. Sinais como falta de reação a sons fortes, atraso na fala, dificuldade de entender instruções simples ou episódios frequentes de otite pedem uma avaliação.
Nessa fase, o exame mais utilizado é a audiometria infantil, que pode ser comportamental ou direcionada para escolares. Embora simples, ela ajuda a mapear como a criança percebe sons e se existe alguma dificuldade precoce que possa ser trabalhada com tratamento ou estímulos.
A vantagem de iniciar cedo é clara. Quanto mais cedo uma alteração é identificada, mais rápido é possível evitar impactos no aprendizado e no desenvolvimento social.
Adolescência: a fase do volume alto
A adolescência é a época dos fones de ouvido no último volume, shows, baladas e longas horas de exposição sonora. O problema é que o ouvido tem memória. A lesão causada hoje pode aparecer só anos mais tarde como perda auditiva, dificuldade de ouvir sons agudos ou até zumbido no ouvido.
Aqui, repetir exames auditivos a cada dois ou três anos é uma forma simples de monitorar se a audição está respondendo bem ao estilo de vida. A audiometria tradicional é suficiente para mapear possíveis reduções de sensibilidade sonora, e a audiometria de altas frequências pode ampliar a visão do otorrinolaringologista para alterações ainda discretas.
Nessa fase, educar é tão importante quanto examinar. Pequenos ajustes como o uso consciente de fones ou pausas em ambientes barulhentos podem evitar problemas que só surgiriam mais tarde.
Vida adulta: quando os sinais começam a aparecer
Para muitos adultos, o primeiro sinal de que algo não está bem é o incômodo com barulhos. Pode ser dificuldade de acompanhar conversas, estalos no ouvido, sensação de pressão ou o famoso zumbido no ouvido. O zumbido é mais comum do que parece e, embora não tenha cura, tem tratamento quando bem investigado.
Aqui os exames auditivos se tornam ainda mais essenciais. Eles ajudam a diferenciar causas possíveis, desde perda auditiva inicial até alterações no processamento auditivo. Exames como a acufenometria também entram em cena para medir as características do zumbido e orientar decisões terapêuticas.
Se você já foi a muitos médicos, tentou de tudo e ainda convive com o ruído interno, saiba que não está sozinho. No ISBO, o paciente passa por avaliação completa com a Dra. Sandra Bastos para entender a origem do sintoma e montar uma estratégia que faça sentido para o seu caso, sem promessas milagrosas.
A partir dos 50: o cuidado precisa ser constante

O passar do tempo traz mudanças naturais na audição. A presbiacusia, nome dado à perda auditiva relacionada à idade, começa a aparecer no início dos 50 e avança de forma discreta. Por isso, exames anuais são recomendados para acompanhar essa transição. Além disso, a presbiacusia pode vir acompanhada do zumbido na terceira idade, levando a mais dificuldades na compreensão do quadro.
Além da audiometria, exames como o processamento auditivo central ajudam a avaliar como o cérebro interpreta os sons. Já a acufenometria pode ser indicada se houver queixa de zumbido no ouvido.
Um ponto importante dessa fase é a prevenção emocional. Alterações auditivas podem impactar convívio social, sono, concentração e até aumentar níveis de ansiedade. Quanto mais cedo essas mudanças são identificadas, mais fácil é ajustar hábitos, iniciar terapias sonoras ou introduzir medidas que melhorem o bem-estar.
O que os exames podem prevenir ou identificar
Os exames auditivos têm papel estratégico na prevenção e no diagnóstico inicial de diferentes condições. Alguns exemplos:
Perda auditiva precoce: Identificada por audiometria e audiometria de altas frequências.
Alterações no processamento auditivo: Prejudicam a compreensão em ambientes ruidosos.
Zumbido no ouvido: Pode ser investigado com audiometria, imitanciometria e acufenometria.
Sensibilidade sonora, incluindo hiperacusia e misofonia: Exige avaliação combinada para entender qual condição afeta o paciente, permitindo o tratamento correto de acordo com o diagnóstico.
Tonturas de origem vestibular: Muitas vezes relacionadas a disfunções no ouvido interno.
Quando o assunto é zumbido, o tratamento é individualizado e envolve várias abordagens. O que importa é que os exames auditivos ajudam o otorrinolaringologista a entender a intensidade, frequência e causas possíveis do sintoma. E isso é essencial para que o tratamento seja mais certeiro.
Quanto mais completa a avaliação, maior a chance de encontrar um caminho que reduza o incômodo de fato.
A importância do acompanhamento contínuo
Existe um mito de que só precisamos avaliar a audição quando algo incomoda. Na prática, o ideal é o contrário. O acompanhamento permite que qualquer alteração seja identificada antes de virar um problema maior.
No ISBO, o cuidado é pensado para cada paciente. Isso inclui exames detalhados, orientação clara e terapias modernas como neuromodulação e TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) quando necessário. Acompanhamento não é só medir. É interpretar, ajustar e caminhar junto.
Quando procurar ajuda

Se você sente zumbido, percebe sensibilidade a sons, nota dificuldade de compreensão, enfrenta tonturas repetidas ou simplesmente quer entender como está sua audição, uma avaliação com otorrinolaringologista é o primeiro passo.
Cada pessoa tem uma história, um estilo de vida e uma rotina. Por isso, o plano de cuidado precisa respeitar tudo isso. E é justamente esse olhar humano, aliado ao diagnóstico preciso, que guia o trabalho da Dra. Sandra Bastos e da equipe do ISBO.
Como proceder
Se você deseja uma orientação especializada, o ISBO oferece consultas, tratamentos e exames para avaliação auditiva completa, sempre dentro das normas éticas do CFM e com foco naquilo que realmente importa: seu bem-estar e sua saúde auditiva.
Se você quer se manter informado sobre questões pertinentes a temas como zumbido, tontura, hiperacusia, misofonia e perda auditiva, acompanhe o ISBO nos links a seguir para não perder nenhuma novidade:
Até a próxima!
