No Dia Nacional do Diabetes, é hora de ampliar o olhar sobre os impactos da doença – inclusive nos ouvidos. Pouca gente sabe, mas há uma influência do diabetes na saúde auditiva. E quando os sintomas aparecem, como o zumbido no ouvido ou a tontura, o desconforto pode ir muito além do físico.
Neste artigo, você vai entender como o diabetes pode afetar a audição, por que isso acontece, quais exames ajudam no diagnóstico do zumbido e, principalmente, o que pode ser feito para preservar sua saúde auditiva ao longo da vida.
O que é o Dia Nacional do Diabetes e por que ele é importante para a saúde auditiva?
Celebrado em 26 de junho, o Dia Nacional do Diabetes é mais do que uma data informativa. É um chamado à atenção para todos os efeitos que essa condição pode trazer — especialmente aqueles que nem sempre são percebidos de imediato, como os danos auditivos.
O excesso de glicose no sangue pode comprometer pequenas estruturas do nosso corpo, e os ouvidos estão entre elas. Ainda que muitas pessoas associem o diabetes apenas a problemas circulatórios ou renais, a saúde auditiva também merece atenção, devido à influência do diabetes na saúde auditiva.
Diabetes na saúde auditiva: a relação entre diabetes e perda de audição
Estudos têm mostrado que pessoas com diabetes têm duas vezes mais chances de desenvolver perda auditiva do que aquelas sem a doença. Isso acontece porque os altos níveis de açúcar no sangue podem danificar os vasos sanguíneos e nervos do ouvido interno.
As células ciliadas da cóclea, responsáveis por captar os sons e transformá-los em sinais elétricos enviados ao cérebro, são extremamente sensíveis. E uma vez danificadas, elas não se regeneram. Esse processo silencioso pode comprometer a audição aos poucos — muitas vezes, sem sintomas claros no início.
Zumbido, tontura e sensibilidade sonora: sintomas auditivos que podem estar ligados ao diabetes
Um dos primeiros sinais de que algo está errado pode ser o zumbido no ouvido — aquele chiado ou apito constante que parece vir do nada. Mas não para por aí.
Pessoas com diabetes também podem desenvolver tontura, hiperacusia (aumento da sensibilidade a sons) e até misofonia (aversão a ruídos específicos). Esses sintomas podem surgir isoladamente ou combinados, afetando diretamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional do paciente.
A conexão entre diabetes e zumbido ainda está em estudo, mas já se sabe que problemas vasculares e neurológicos comuns em diabéticos são fatores de risco que podem levar a uma perda auditiva, que é um dos principais gatilhos para o surgimento do zumbido.
A importância do diagnóstico precoce com exames auditivos especializados
Perceber os sinais é essencial — mas confirmar o diagnóstico com exames detalhados faz toda a diferença. O ISBO oferece uma gama completa de avaliações auditivas, como:
- Audiometria de altas frequências: detecta alterações que ainda não afetam a audição do dia a dia.
- PEATE/BERA: analisa a resposta do cérebro aos sons.
- Acufenometria: avalia a intensidade e a frequência do zumbido.
- Processamento Auditivo Central: identifica dificuldades de interpretação sonora.
Esses exames ajudam o otorrinolaringologista a entender o quadro com precisão, determinando o grau do impacto do diabetes na saúde auditiva do paciente. Com diagnósticos mais precisos, o otorrinolaringologista pode propor uma terapia para zumbido e outras estratégias de tratamento personalizadas.
O impacto do diabetes no sistema vestibular e no equilíbrio corporal
Quando falamos em audição, também estamos falando de equilíbrio. Isso porque o ouvido interno abriga o sistema vestibular, responsável por manter nossa orientação e estabilidade.
O diabetes pode afetar a irrigação dessa região, provocando sintomas como tontura, vertigem e instabilidade ao caminhar. Em casos mais avançados, há até aumento no risco de quedas, principalmente entre idosos.
Por isso, é essencial que pacientes com diabetes estejam atentos não só à audição, mas também ao equilíbrio corporal, mesmo que os sintomas ainda não sejam evidentes.
Cuidados auditivos contínuos para pacientes com diabetes: prevenção é fundamental
Há uma regra de ouro no controle do diabetes, que é: monitoramento constante. E quando falamos de saúde auditiva, não é diferente.
Mesmo que o paciente não apresente queixas, o ideal é incluir exames auditivos periódicos na rotina de cuidados, ao lado dos exames de glicemia, olhos, rins e coração. A prevenção pode evitar a progressão de danos irreversíveis.
Outra dica importante: ao menor sinal de zumbido no ouvido, sensibilidade sonora ou tontura, procure um especialista. Quanto mais cedo for o diagnóstico, melhores as chances de resposta ao tratamento do zumbido.
Como o ISBO contribui para o bem-estar de pacientes com diabetes e sintomas auditivos
No ISBO – Instituto Sandra Bastos de Otorrinolaringologia, cada paciente é cuidado de forma única, com atenção especial aos detalhes que muitas vezes passam despercebidos em consultas tradicionais.
Nosso trabalho começa com um olhar atento para os sintomas, passa por exames especializados com alta tecnologia e avança para terapias modernas, como a neuromodulação e a TCC (terapia cognitivo-comportamental), ideais para pacientes com zumbido, misofonia, hiperacusia ou perda auditiva.
Com uma abordagem multidisciplinar, o ISBO reúne otorrinos, fonoaudiólogos e psicólogos para atuar de forma integrada, sempre em busca de soluções que devolvam bem-estar e qualidade de vida — mesmo diante de desafios complexos como o diabetes.
Ouvir bem é viver melhor – cuide da sua audição no controle do diabetes
Não dá para falar em saúde completa sem pensar nos ouvidos. A audição conecta, orienta, emociona. E quando ela falha, o impacto vai além dos sons: pode afetar o sono, o humor, a memória e até os relacionamentos.
Se você convive com o diabetes, dê um passo além: cuide também da sua saúde auditiva. Preste atenção aos sinais, busque diagnóstico com especialistas e conheça as possibilidades de tratamento do zumbido e demais sintomas.
No ISBO, entendemos que ouvir bem é parte essencial de viver bem. E estamos aqui para caminhar com você — com acolhimento, precisão e cuidado em cada detalhe.
Se você gostou de saber mais sobre os impactos do diabetes na saúde auditiva, que tal tirar suas dúvidas conosco para saber mais sobre a nossa atuação? Para mais materiais sobre temas como zumbido, tontura, hiperacusia, misofonia e perda auditiva, acompanhe o ISBO nos links a seguir e não perca nenhuma novidade:
Até breve!
