Hiperacusia no trabalho: como lidar com barulhos no ambiente profissional?

Ambientes profissionais barulhentos podem ser desafiadores para qualquer pessoa. Mas, para quem convive com hiperacusia no trabalho, o impacto vai muito além do incômodo: chega a ser debilitante. Sons de intensidade considerada normal por colegas — como o tocar de um telefone, o ar-condicionado ou mesmo uma conversa comum — podem soar como marteladas para quem tem sensibilidade auditiva. E quando o zumbido no ouvido entra em cena junto, a concentração vira um verdadeiro desafio.

Se você convive com essa realidade ou conhece alguém nessa situação, continue a leitura. Vamos falar sobre o que é a hiperacusia, por que ela se manifesta, como afeta a rotina profissional e, principalmente, o que pode ser feito para ter mais qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Quando o som comum vira agressivo

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A hiperacusia é uma condição caracterizada por uma sensibilidade auditiva. Sons do cotidiano, que normalmente seriam toleráveis, passam a ser percebidos como insuportáveis ou dolorosos. Em muitos casos, a hiperacusia vem acompanhada de zumbido no ouvido — o famoso apito ou chiado constante que parece morar na cabeça de quem convive com ele.

No ambiente de trabalho, essa hipersensibilidade pode gerar ansiedade, perda de foco, irritabilidade e até o desejo de evitar o local. Profissionais da área de saúde, educação, tecnologia e call center são alguns dos mais impactados, principalmente porque seus ambientes tendem a ser naturalmente mais ruidosos. No entanto, até mesmo pessoas que trabalham em ambientes totalmente silenciosos podem ser impactadas pela hiperacusia, uma vez que podem perceber ruídos distantes, o que pode atrapalhar o desenvolvimento das atividades cotidianas e o humor.

Hiperacusia, misofonia e o impacto emocional

É importante não confundir hiperacusia com misofonia. Embora ambas envolvam desconforto com sons, a misofonia está mais ligada a reações emocionais intensas a ruídos específicos, como mastigação ou respiração. Já a hiperacusia envolve uma amplificação geral dos sons, como se o cérebro estivesse com o volume no máximo — sem a opção de abaixar.

Ambas podem coexistir e agravar os sintomas. Além do desconforto físico, essas condições afetam a saúde emocional, provocando estresse, ansiedade e, em alguns casos, até depressão. Isso impacta diretamente a qualidade do trabalho e a vida social e familiar de quem convive com essas condições.

Hiperacusia no trabalho: e quando o ambiente de trabalho faz parte do problema?

Ambientes com telefone tocando, máquinas funcionando, colegas conversando, notificações sonoras… tudo isso pode parecer um ataque constante para quem convive com a hiperacusia no trabalho. O resultado? Queda de produtividade, mais faltas, menos engajamento e, muitas vezes, o risco de afastamento.

Para a empresa, isso representa perda de performance. Para o colaborador, um custo emocional alto. Por isso, reconhecer o problema e buscar soluções é tão importante — tanto para a saúde do profissional quanto para o bom funcionamento da equipe.

O papel da terapia para hiperacusia no alívio dos sintomas

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A boa notícia é que existem caminhos possíveis. Um deles é a terapia para hiperacusia, que pode incluir o uso de sons terapêuticos, aparelhos auditivos com gerador de som e abordagens comportamentais. Nesse cenário, a terapia cognitivo-comportamental (ou TCC) tem ganhado destaque.

A TCC ajuda o paciente a entender como seus pensamentos e reações influenciam a percepção do som e ensina estratégias para lidar com o desconforto. Ela não “desliga” a hiperacusia, mas pode ajudar a tornar o ruído mais suportável — o que, por si só, já muda bastante a relação com o trabalho. Isso ocorre através da neuroplasticidade, a capacidade de adaptação e ressignificação do cérebro humano.

A combinação entre TCC, adaptação do ambiente e acompanhamento médico pode proporcionar alívio real e duradouro para quem lida com hiperacusia e misofonia.

Fatores que ajudam a curto prazo, mas podem atrapalhar a longo prazo:

  • Uso de fones com cancelamento de ruído;
  • Criação de espaços de concentração silenciosos;
  • Evitar reuniões em ambientes reverberantes;
  • Redução de sons desnecessários (notificações, alarmes, etc);
  • Flexibilidade para home office, quando possível.

Casos reais: quando acolher faz a diferença

Algumas empresas já adotaram políticas mais inclusivas para profissionais com hiperacusia ou zumbido no ouvido. Entre elas, estão escritórios que investiram em isolamento acústico, call centers que permitiram turnos mais curtos e instituições que ofereceram acompanhamento psicológico e fonoaudiológico.

Essas práticas não só beneficiaram os colaboradores diretamente afetados, mas também aumentaram a retenção de talentos e promoveram uma cultura de cuidado e respeito à diversidade sensorial.

O olhar certo faz toda a diferença

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A avaliação com um otorrinolaringologista é essencial para confirmar o diagnóstico de hiperacusia, misofonia ou zumbido no ouvido. No ISBO – Instituto Sandra Bastos de Otorrinolaringologia, os pacientes encontram um atendimento completo, que combina conhecimento médico, tecnologia de ponta e empatia.

Coordenado pela Dra. Sandra Bastos, otoneurologista, o ISBO oferece tratamentos personalizados, que podem incluir terapia cognitivo-comportamental, sons terapêuticos, neuromodulação e acompanhamento constante. Neste sentido, o ISBO é referência em sensibilidade sonora e outras disfunções relacionadas, guiando os pacientes no processo de retomada de sua qualidade de vida.

Um cuidado que vai além do ouvido

Mais do que tratar sintomas, o ISBO entende que cuidar da audição é cuidar da vida. Por isso, oferece também uma gama de exames e terapias complementares: de audiometria a avaliações de processamento auditivo central, passando por acufenometria, PEATE/BERA/ABR, emissão otoacústica, P300 e muito mais.

E tudo isso em um ambiente acolhedor, pensado para reduzir o impacto emocional que essas condições trazem. O paciente não é apenas ouvido — ele é compreendido.

O som que machuca pode sim ser tratado

Se você se identificou com o que leu aqui, saiba que não está sozinho. Viver com hiperacusia no trabalho é difícil, mas não precisa ser permanente. Com o acompanhamento certo, é possível recuperar o equilíbrio, melhorar a qualidade de vida e retomar o prazer nas pequenas tarefas do dia a dia.

E o primeiro passo pode ser mais simples do que parece: ouvir o próprio corpo, respeitar seus limites — e buscar ajuda especializada. O ISBO está aqui para isso!

Estamos localizados na Av. Rouxinol, 60, CJ. 306 – Moema, SP.

Se você quer entender melhor a sua hiperacusia e encontrar uma solução personalizada, tire suas dúvidas com o ISBO. Agende uma consulta e dê o primeiro passo para recuperar a sua tranquilidade!

Quer ficar por dentro das nossas atualizações sobre saúde auditiva? Acompanhe o ISBO nos links abaixo e não perca nenhuma novidade:

Até breve!

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